Profissionais da área de saúde que irão atuar no Carnaval de Salvador participaram, na tarde desta quarta-feira (1º), de uma reunião técnica promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Diretoria de Vigilância à Saúde (Dvis) e da Vigilância Sanitária (Visa). O evento reuniu médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, administradores e proprietários de empresas da área no Auditório do Complexo Municipal de Vigilância da Saúde, na Vasco da Gama, com o objetivo de orientar e minimizar os riscos associados às atividades de interesse sanitário da festa.
Monitora do curso, a enfermeira e fiscal de controle sanitário pela Visa, Imeide Pinheiro, falou um pouco sobre a estrutura do carro de apoio, sobre as exigências em relação aos equipamentos, medicamentos e à equipe de saúde, com base nos critérios estabelecidos na Instrução Normativa Nº 1, na Portaria Estadual 160/1999 e na Portaria Federal 2.048/2002, que regulamenta os Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.
“O carnaval é um evento de massa e como tal precede de um cuidado com a população exposta. Os foliões e profissionais de evento precisam que os cuidados médicos de urgência e emergência estejam disponíveis em caso de necessidade, até mesmo pela dificuldade de acesso aos locais. Além disso, é imprescindível que os proprietários e administradores dessas prestadoras estejam capacitados para atender à necessidade e ao perfil dessa população”, afirma Imeide.
A coordenadora de enfermagem Regiane Almeida, 33 anos, se mostrou bastante interessada no conteúdo apresentado. “Aqui nós tiramos todas as nossas dúvidas em relação à estrutura, ao que deve ter no nosso ambiente de trabalho e à padronização das ambulâncias, para que não tenhamos dificuldade em relação à montagem ao chegar no circuito”, opinou.
Fiscalização – Todas as exigências são fiscalizadas durante o Carnaval, tanto na saída do circuito, antes de o trio começar a tocar, como no percurso por meio de praticáveis da Visa. Em cada um dos praticáveis, os carros são vistoriados com atenção às equipes de saúde, aos equipamentos e às condições higiênico-sanitárias para o atendimento da população. Se as normativas não estiverem sendo cumpridas, as entidades ficam sujeitas à notificação e auto de infração, que pode gerar multa e interdição parcial ou total do local.