A Avenida Professor Magalhães Neto, na Pituba, vai receber a primeira edição do projeto Viver a Cidade, neste domingo (15), das 8h às 12h. A proposta é que uma vez por mês, sempre aos domingos, seja disponibilizado os equipamentos da Associação Meu Sorriso para atender no local Pessoas com Deficiência (PCD). No total, serão 12 domingos.
Serão disponibilizados instrumentos como handbike, bicicletas tandem, cadeiras de corrida, triciclos assistidos, triciclo com pedal, frame running e triciclo bike speed. No local, haverá voluntários para realizarem corrida com deficientes visuais e bicicletas para pessoas amputadas, com nanismo ou com deficiências intelectuais moderadas.
A expectativa da organização é de que cerca de 60 pessoas compareçam, entre PCDs e familiares. A diretora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Daiane Pina, explicou que o objetivo é atender a maior variedade de público, como pessoas com mobilidade reduzida, deficiências múltiplas, microcefalia, paralisia cerebral, amputadas e cegas.
“O que queremos é esse sentimento de pertencimento. É assim que a Prefeitura vem trabalhando as políticas públicas em todas as áreas, como saúde, mobilidade, esporte, lazer e cultura, para que todas as pessoas possam aproveitar a nossa cidade”, disse.
O presidente da Associação Meu Sorriso, Fred Matos, contou que a Magalhães Neto foi escolhida porque fica em uma região ampla, plana, segura e é um espaço aberto, além do fato de que a via já é fechada aos domingos para a prática de atividade física. Ele destacou que o esporte tem efeito direto sobre a qualidade de vida física e mental dos PCDs e da família deles.
“O principal objetivo é a socialização. Fazer com que as famílias saiam de suas bolhas através de práticas esportivas a céu aberto, combatendo o isolamento e aliviando o estresse, como outras famílias, sem PCDs, já fazem. Vamos disponibilizar os equipamentos com orientação técnica e esclarecer dúvidas sobre o uso, tudo de forma gratuita”, afirmou.
O presidente frisou que a grande maioria da comunidade PCD não possui recursos para adquirir os equipamentos e que os aparelhos são de tamanho não compatível com veículos de passeio, o que torna a logística de guarda e de transporte complexas.