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Grupo de Apoio ao Turista da Guarda Municipal de Salvador registra média de duas ocorrências por semana

O turista que vem a Salvador conta com o suporte do Grupo de Apoio ao Turista (GAT), unidade da Guarda Civil Municipal (GCM) que há 12 anos atua prestando atendimento aos visitantes da cidade. Neste verão, a unidade tem registrado dezenas de atendimentos diários e uma média de duas ocorrências por semana, em que é necessária a condução à Delegacia de Polícia.

Segundo o supervisor de Operações do GAT, Tiago Almeida, os principais atendimentos são informações prestadas sobre os pontos turísticos e sobre os patrimônios históricos e culturais da cidade, sobre onde encontrar os serviços disponibilizados pelo Município e Estado e por onde andar com maior segurança.

Frequentemente, também são registradas situações em que é necessário prestar os primeiros socorros ao turista que, por não estar acostumado com o clima da cidade, acaba tendo insolação. Nesses casos, os agentes da GCM prestam os primeiros socorros e acionam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192).

Atualmente, a atuação do GAT atende ao Centro Histórico e à Barra. No Centro Histórico, há uma base situada na Rua Gregório de Matos, no Pelourinho, que atende diretamente ao turista, além de três viaturas, que atuam durante 24 horas na região e do patrulhamento a pé feito por duplas ou trios espalhados nos pontos turísticos, com foco no Elevador Lacerda, Mercado Modelo e Terreiro de Jesus.

Na Barra, a base avançada está situada na Avenida Oceânica e funciona durante 24h. Além disso, há uma viatura que também circula 24h na região da orla. Os agentes do GAT trabalham com o auxílio da Central de Operações da GCM, que tem o espelhamento das câmeras da cidade, inclusive daquelas com reconhecimento facial. Os operadores que trabalham no Centro fazem o acompanhamento diário das câmeras da cidade e passam as informações para os profissionais do GAT por rádio ou celular.

Os agentes do GAT recebem uma qualificação inicial de 80 horas que contempla, além do inglês funcional, assuntos como Patrimônio Histórico e Cultural de Salvador, Noções de Legislação Aplicada ao Turismo, Patrulhamento em Grandes Eventos e Procedimentos Operacionais Voltados para as Principais Ocorrências do Centro Histórico. Os guardas civis municipais recebem ainda qualificações semestrais após passar pela inicial.

Todo esse treinamento reflete em um atendimento especializado prestado aos visitantes. “O Centro Histórico de Salvador é um patrimônio da humanidade, então é um local seguro e nós estamos qualificados para atendê-lo da melhor forma possível”, diz Tiago Almeida.

“O meu recado para os turistas é que evitem exposição, como por exemplo sair com muito dinheiro em espécie, e procurem informações de pessoas autorizadas do segmento turístico ou dos profissionais de segurança pública, justamente para minimizar as ocorrências. Transitando por vias seguras e tendo as informações de pessoas competentes, dificilmente ocorrerá algum infortúnio”, completa o supervisor do GAT.

O turista holandês Cornélio Bos, de 69 anos, se sentiu mais seguro ao receber a orientação dos agentes do GAT no Pelourinho. “Sou holandês, mas moro em São Paulo há 11 anos. Esta é a terceira vez que venho a Salvador e nunca tive problema, pois sempre percorro os pontos mais movimentados e vejo muitos policiais e guardas nas ruas. Eu gosto muito daqui e principalmente das pessoas, que são muito gentis”, diz.

Pela primeira vez em Salvador, o casal paulista João Alves, de 36 anos, e Rafaela Branzini, 32, também elogiaram as ações de segurança nos pontos turísticos da capital. “Em todos os lugares nos sentimos bem seguros com muitos policiais e guardas civis. Não vimos nenhuma ocorrência mais grave. O que mais me chamou atenção aqui foram as praias, que são muito bonitas, a religiosidade e o patrimônio histórico”, contou João.

Ocorrências – As ocorrências mais frequentes registradas pelo GAT são as de crime contra o patrimônio, que compreende furto, roubo e extorsão. Segundo Tiago, a maioria dos registros ocorre quando os turistas passam por locais que não conhecem ou ostentam materiais de valor, principalmente correntes e pulseiras de ouro.

Nos crimes de flagrante delito, presenciando o fato ou diante da procura da vítima, é feito o encaminhamento à autoridade policial. “Se a vítima for um turista, nós encaminhamos à Delegacia de Proteção ao Turista para que sejam tomadas as providências cabíveis. Se a vítima não for turista, nós encaminhamos para a Delegacia Territorial ou Central de Flagrantes”, afirma Tiago.

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