HomeMeio AmbientePlano brasileiro lançado na COP30 integra governança climática no país

Plano brasileiro lançado na COP30 integra governança climática no país

ano de Aceleração de Governança em Multinível, para integrar ações climáticas de municípios, estados, governo federal, com o apoio de organizações sociais e iniciativa privada.

Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a ideia é ter uma abordagem mais integrada das políticas e buscar sinergias entre as agendas de adaptação, de mitigação e transformação dos espaços urbanos para enfrentar a mudança do clima.

“Não só no nível federal que o país deve ter um plano de redução de emissão de CO2, mas também nos municípios e nos estados. Nesse caso, é um compromisso de que os municípios também façam seus Planos Climas Municipais. E na parte de transformação, que façam investimentos para mudar a geografia, a topografia construída pelos humanos, de maneiras a que integre agora esse novo normal do que já foi mudado até aqui”, explicou a ministra.

Na prática, o plano foi estruturado em quatro eixos:

  1. Informação de risco e tomada de decisão.
  2. Construção de conhecimento e capacidade
  3. Governança e estruturação das ações de forma inclusivas
  4. Integração de recursos público e privado para implementação

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o modelo de gestão já está em andamento com a entrega de nove políticas públicas, que alcançam 15 linhas de ação estruturadas com a participação dos diferentes governos e com o suporte de organizações sociais e da iniciativa privada.
Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, o lançamento do plano demonstra ainda o comprometimento do Brasil com a Coalizão para Parcerias Multinível de Alta Ambição para Ação Climática (CHAM), da qual o país é signatário desde a COP28 em Dubai, Emirados Árabes Unidos, ocorrida no ano de 2023.

Para o ministro, só é possível avançar nas ações climáticas com o engajamento dos governos subnacionais. “Nós podemos, a partir dos governos centrais, dar esse indicativo, dar as recomendações, mas quem executa as ações, de fato, são os líderes subnacionais. São eles que vão evitar que a floresta seja devastada, são eles que vão fazer o processo de implementação para que os nossos esforços sejam empregados nos rios, são eles que vão substituir as nossas frotas para que elas sejam descarbonizadas.”

A gerente-executiva da COP30, Ana Toni, lembrou que esse plano é um exemplo de implementação das negociações que ocorrem na COP30.

“Esse é o momento de a gente colocar a governança multinível na agenda climática de uma forma absolutamente estruturante pelas razões dos nossos ministros trazerem o tema desde o começo e, principalmente de como a gente vem pensando a estruturação da COP30 do modelo de um mutirão”.

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