Integrantes do Conselho Estadual de Comunicação Social se reuniram, na manhã nesta quinta-feira (13), na Secretária de Comunicação Social do Estado (Secom), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, para discutir metas e indicadores do Plano Estadual de Comunicação Social, deliberar as eleições do Conselho, dentre outras prioridades das políticas públicas do setor. As reuniões são realizadas trimestralmente e esta edição marcou a retomada do modo presencial das atividades.
“A reunião de hoje foi de grande importância, porque dá o pontapé para que a gente possa organizar, em todo o estado, as plenárias da Conferência Estadual de Comunicação, a ser realizada em 2024. Então, já deliberamos as regiões que serão contempladas, vamos formar grupo de trabalho, discutir as temáticas dessas reuniões e mensurar o número de participantes. Foi um encontro proveitoso”, avaliou o diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade.
Dentre as demais deliberações, foi votado pela maioria dos presentes que as próximas eleições do Conselho, que seriam realizadas em outubro de 2023, serão transferidas para o próximo ano. A decisão ainda será aprovada. “A comunicação é tão importante quanto saúde e alimentação, e a gente discutir aqui, fazer uma avaliação desse espaço é sempre positivo. A gente tem feito reuniões virtuais, mas presencialmente é bem melhor, porque a gente realmente sente a importância de manter o Conselho em atividade”, declarou a diretora da TV Kirimurê, Dina Lopes.
O Conselho de Comunicação Social do Estado foi regulamentado em maio de 2011 e teve o regimento interno aprovado em março de 2012. A Bahia é pioneira na criação do órgão, previsto na Constituição Federal de 1988, e também nas constituições estaduais. De caráter consultivo e deliberativo, o Conselho é composto por 27 membros, sendo sete do poder público e 20 da sociedade civil.
Entre as funções do órgão, estão a proposição de medidas para o aperfeiçoamento da Política Estadual de Comunicação Social, a atuação em defesa dos direitos da sociedade baiana ligados ao segmento e a articulação de ações para que a distribuição das verbas publicitárias do Estado seja baseada em critérios técnicos de audiência e garanta a diversidade e pluralidade.