Saúde e segurança pública foram os temas que dominaram a sessão ordinária desta terça-feira (30), presidida pelo vereador Carlos Muniz (PSDB), na Câmara Municipal de Salvador.
Enquanto o bloco de oposição utilizou o tempo do Pinga-Fogo para repercutir reunião com os secretários de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, e de Saúde, Roberta Santana, destacando que a atenção básica de saúde do município não funciona e sobrecarrega a gestão estadual e a regulação, que, segundo os parlamentares, “mata mais do que muitas guerras”, vereadores da base do governo rebateram as críticas.
Em seu registro, o vereador Hamilton Assis (PSOL), ao rememorar a morte de duas pessoas no bairro de São Marcos, no último domingo (28), entre elas um adolescente de 16 anos, afirmou que não é mais possível tolerar que “nossas crianças negras, moradoras de bairros periféricos, sejam vitimadas”. Conforme ele, o debate sobre segurança pública precisa ser colocado em pauta antes que mais vidas sejam ceifadas.
Presidindo a sessão em substituição a Muniz, o vereador Claudio Tinoco (União) solidarizou-se com as famílias das vítimas e defendeu o mesmo ponto de vista de Hamilton Assis.
Já Sandro Filho (PP) reiterou que a cultura do crime assola e domina todas as comunidades, não apenas os bairros periféricos. “Infelizmente, a criminalidade está tomando conta da cidade”, disse, ao citar a emenda que apresentou para alterar a Lei nº 9.788/2024.
Por fim, a vereadora Marcelle Moraes (União) sugeriu a proibição da venda de chumbinho, a fim de evitar o envenenamento de animais. O vereador Alexandre Aleluia (PL), por sua vez, com base nos últimos acidentes ocorridos no bairro Horto Florestal, um deles com vítima fatal, afirmou que apresentará requerimento para ampliar a fiscalização dos alvarás de construção das intervenções na região.


