A Prefeitura de Salvador entregou nesta quinta-feira (24) a nova Escola Municipal Zacarias Boa Morte, no bairro do Pero Vaz. A unidade, localizada na Avenida Peixe, foi reconstruída e teve a capacidade de atendimento ampliada, passando de 150 para até 300 alunos nos segmentos Educação Infantil e Ensino Fundamental I, além de ganhar instalações modernas para o desenvolvimento do aprendizado.
Durante a reinauguração da nova estrutura, o prefeito Bruno Reis destacou que a obra, que teve investimento de R$6,6 milhões, integra os esforços da administração municipal na modernização da infraestrutura das escolas da capital baiana, permitindo acesso a um ensino mais inclusivo e de qualidade.
“Não temos medido esforços para destinar recursos para transformar a educação de Salvador. Nunca se investiu tanto nessa área como estamos fazendo. Essa é a escola de número 31 que entregamos num período de apenas dois anos e meio. A Zacarias Boa Morte passa, agora, a ter capacidade de atendimento dobrada e com o que há de mais moderno no Brasil em padrões construtivos”, reforçou Bruno Reis.
Ainda segundo o prefeito, há seis novas escolas municipais prontas para serem inauguradas nas próximas semanas, outras dez previstas para serem finalizadas ainda este ano e mais cinco serão concluídas até o início de 2026.
Estrutura – Com área construída de 1,2 mil metros quadrados, a nova Escola Zacarias Boa Morte foi projetada para oferecer acessibilidade, conforto térmico e melhores condições pedagógicas.
O prédio conta com seis salas de aula climatizadas, quadra coberta, refeitório, área de acolhimento, banheiros adaptados, guarita com sanitário e uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), voltada a estudantes com deficiência.
“Esse equipamento ficou belíssimo e vale a pena comparar o antes com o depois. Aqui era apenas uma casinha, sem a mínima condição de funcionar como escola, e hoje é esse espaço com qualidade máxima em todos os sentidos”, afirmou o secretário municipal da Educação (Smed), Thiago Dantas.
Ainda segundo o titular da Smed, a reconstrução da escola é estratégica, especialmente por ela estar em uma área socialmente vulnerável. “Essa região, que a gente sabe que tem uma série de vulnerabilidades, recebe agora um equipamento ampliado e apto para um atendimento qualificado. Já conhecemos o trabalho da escola, que é referência no entorno, e desejamos que toda a equipe pedagógica possa alavancar e melhorar ainda mais o trabalho que vem sendo feito”.
Reivindicação – A diarista Cristiane Santos, 47 anos, tem dois filhos matriculados na unidade de ensino. Nesta quinta-feira, os garotos de 8 e 10 anos aproveitaram a movimentação para explorar o novo prédio.
A mãe contou que a reconstrução era uma reivindicação antiga dos moradores. “A escola antiga era muito pequena. Eram três salas de aula em um espaço precário. A direção fazia o que podia, mas eles precisavam de ajuda. A gente só acreditou quando vimos o prefeito vir até aqui, assinar a ordem e começar a demolição. Hoje, a realidade é muito diferente, muito melhor, as crianças amaram e a gente também”, celebrou.
A atendente Maria Luiza de Jesus, 40, também esteve no local e contou que vai tentar transferir a filha para a nova unidade: “Nem dá para acreditar no que fizeram com esse espaço. A escola antiga era pequena, atrás do prédio tinha um espaço de casas abandonadas. A Prefeitura aproveitou bem o terreno, construindo uma escola linda. Hoje, minha filha estuda em outra unidade, mas ano que vem vou matriculá-la aqui”, declarou.