Entre as diversas mesas de debates que farão parte da programação da Bienal do Livro Bahia, de 10 a 15 de novembro, no Centro de Convenções Salvador, uma delas foi intitulada “Nordeste à meia luz”, que contará com a participação de quatro escritores nordestinos: os baianos Ian Fraser e Lorena Ribeiro, o paraibano Cristhiano Aguiar e o potiguar Márcio Benjamim. Ao longo da conversa, eles irão discutir sobre a literatura de terror feita, nos dias de hoje, no Nordeste, e, de forma mais geral, também no Brasil. Os autores ainda vão analisar como esse gênero do terror pode ajudar a sociedade a entender a contemporaneidade e a melhor se posicionar no tempo e no espaço.

Ian Fraser, escritor e dramaturgo de Salvador (BA), é autor dos romances “O sangue é agreste”, vencedor do Prêmio Jovem Autor Inédito, pelo Selo João Ubaldo Ribeiro; “Noir Carnavalesco”, vencedor do III Prêmio ABERST de narrativa longa policial; “A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê”; e da saga “Araruama”, com campanhas de sucesso no financiamento coletivo. Na dramaturgia, escreveu e produziu a peça “A máquina que dobra o nada”, sucesso de crítica, vencedora do Prêmio Braskem de Teatro na categoria Melhor Espetáculo Infantojuvenil, e escreveu o texto original de “Ensaio para uma redenção”, vencedor do Prêmio Braskem de Teatro na categoria Melhor Texto. Fraser é ainda fundador do portal “Teclado Disléxico”.

Cristhiano Aguiar, escritor e professor de Campina Grande (PB), é também crítico literário, mestre em Teoria da Literatura pela UFPE e doutor em Letras pela Mackenzie. É autor dos livros de contos “Na outra margem, o Leviatã” e “Gótico nordestino”. Participou da antologia “Granta: Os melhores jovens escritores brasileiros”. Escreveu ainda os livros “Ao lado do muro” e “Espaços e narrativas ficcionais: uma introdução”. Seus textos foram publicados nos Estados Unidos da América, Inglaterra, Argentina e Equador. Mantém também uma coluna de crítica literária na Revista Pessoa e é um dos produtores do podcast Afinidades Eletivas.

Márcio Benjamin, escritor, roteirista e advogado de Natal (RN), é especialista em Escrita e Criação, autor de romances e livros de contos de horror rural e folclóricos, como “Maldito Sertão”, “Fome” e “Agouro”, e de peças de teatro, como “Hippie-Drive”, “Flores de Plástico” e “Ultraje”. Já participou de feiras literárias nacionais, como as Bienais do Livro do Ceará e de Recife, e internacionais, como a Primavera Literária, de Paris e de Nova York, e a Feira do Livro de Paris. É roteirista de séries, curtas e longas-metragens. Finalista do III Prêmio Aberst de Literatura Lygia Fagundes Telles, na categoria Narrativa Curta de Terror, e do Prêmio OFF-Flip de Literatura 2020, e ganhador do Prêmio Moacy Cirne de Ficção de 2019 e do Prêmio Odisséia de Literatura Fantástica, na categoria Narrativa Curta de Horror 2020.

Lorena Ribeiro, escritora e educadora de Salvador (BA), será a mediadora do debate na Bienal do Livro Bahia.  Ela é doutoranda em Língua e Cultura pela UFBA e idealizadora do projeto Passos entre Linhas (no Instagram e YouTube), cujo foco é a divulgação de autores brasileiros, principalmente autoras negras. Escritora, produz poemas, contos e literatura infantil. Lorena tem publicado o livro “O divertido glossário da Jana” (2020), e faz parte de antologias de poesias e contos, que podem ser acessadas por meio do site www.eulorenaribeiro.com.

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